PAZ NAS REDES
As redes sociais transformaram as nossas vidas, é fato - tanto que já não nos imaginamos sem elas. Porém, também é fato que aquilo que poderia ser utilizado para melhorar as relações humanas nem sempre o é, e as redes transformaram-se em campos de guerra, em ringues, onde as pessoas digladiam-se à distância, acusam-se, difamam, pisoteiam - via telinha de cristal - tudo o que é necessário como regra para a boa convivência: o respeito, a empatia, o perdão, o AMOR. Resultado: a paz é imolada todos os dias em relações desfeitas e inimigos ganhos.
Não é culpa das redes, pois elas apenas cumprem o papel de servir, de se colocarem a serviço dos que delas querem dispor. Culpa de quem, então? De todos nós que decidimos por sua má utilização, que as utilizamos sem a consciência do quanto poderiam ser úteis para o estabelecimento de uma cultura da paz; sem a consciência de que essa cultura, tão necessária para a transformação do nosso mundo, tem que partir do individual para o coletivo.
"A paz do mundo começa em mim", em você, nas nossas ações e disposições de estarmos abertos ao desejo de vivermos num mundo de paz.
A paz ama a diplomacia e as regras da boa convivência; a paz ama o amor de onde nasce a consciência de se ver no outro, de respeitar no outro a mesma liberdade de pensamento que desejo ser respeitada em mim; a paz ama a unidade, isto é, a consciência de que somos parte de uma mesma família - a humana.
Antes de utilizar as redes para cultivar a cultura da guerra, lembremos, pois, que a paz que desejamos começa em cada um de nós.