Mas, afinal, o que é e onde está a Paz?
Ana Trajano
A paz
nasce também da consciência de unidade, de nós com o todo, isto é, com o mundo que nos
rodeia, e, sobretudo, com o Criador. Perdemos a paz quando perdemos essa consciência, pois nos tornamos
seres fragmentados, esquecidos de quem somos: um com Deus e com a natureza. A vida levada a negá-los e a destrui-los em nós, vai se tornando conflituosa, vazia, sem paz e insuportável. Negar essa unidade é perder a nossa essência, a face que verdadeiramente nos identifica e revela. Negá-la é optar pelo conflito.
Paz é o estado de espírito que se alcança
quando vencemos em nós toda forma de conflito. O mundo pode estar em guerra e
eu, ou você, estar em paz, mas o mundo pode estar em paz e eu, ou você, estar
em guerra, pois a forma de violência mais difícil de ser vencida é a subjetiva,
é a que está incrustrada nos nossos pensamentos, nos "pré-conceitos" que formamos
do outro, nos nossos medos, nos nossos desejos vis, frutos quase sempre da
nossa ganância, da nossa necessidade de discriminar, de excluir, de explorar seus semelhantes e a natureza para tirar proveito. E quem age assim não está em unidade com o seu Criador
Todos os
pacificadores precisaram antes se desnudar de suas violências internas,
extirpá-las do seu coração: a violência dos atos, a violência dos pensamentos, a
violência dos julgamentos. Agnes Gonxha Bojaxhi não teria sido Madre Teresa de Calcutá se tivesse dentro de
si alguma forma de preconceito, a começar pelo religioso (uma católica na
terra dos hindus e muçulmanos), se dentro de si houvesse algum medo ou
discriminação contra as pessoas a quem dedicou a vida, fez do serviço a elas a
sua razão de ser: mendigos, portadores de todo tipo de deficiência, leprosos ,
tuberculosos, etc. E livre de preconceito foi muito corajosa para lutar contra
o dos outros, porque liberta de si já havia conquistado a paz. Só conseguimos
transmitir paz quando estamos em paz. Por isso a paz é tão difícil. Quem de nós
não luta nesse instante consigo mesmo?
A grande
batalha que travamos na vida é contra nós próprios, e o nosso maior desejo é
encontrar a paz, a quem certamente só chegaremos quando acabarmos com a nossa
fragmentação, a diversidade que existe em nós. Dizia Sathya Sai Baba que não
somos apenas um, mas três: aquele que
pensamos que somos, aquele que os outros
pensam que somos e aquele que realmente somos. Quanta verdade! Nisto consiste a
nossa fragmentação, e o desvio de nós próprios, pois o que pensamos que somos e
o que os outros pensam que somos camuflam o nosso verdadeiro eu. Como conhecer
a paz se eu não conheço nem a mim? Conhece-te a ti mesmo e conhecerás Deus,
fonte de toda paz.
O texto a
seguir- a Visão de Enoch, do Evangelho Essênio da Moisés-, lembra-nos que só quando
desenvolvemos em nós a consciência de unicidade com o todo alcançamos a paz,
pois neste todo reconhecemos Deus e re-conhecemos a nós mesmos. Afinal, Deus
está sempre a nos dizer: “Por que temer se eu estou aqui?”
Te falo. Serena-te, reconhece que Sou Deus.
Te falei quando nasceu. Serena-te, sou Deus.
Te falei em sua primeira contemplação. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falei em tua primeira palavra. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falei em teu primeiro pensamento. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falei em teu primeiro amor. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falei em teu primeiro cântico. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo através do pasto das pradarias. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo através das árvores dos bosques. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo através dos vales e das colinas. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo através da montanha sagrada. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo através da chuva e da neve. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo através das ondas do mar. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo através da umidade da manhã. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo através da paz do entardecer. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo através do fulgor do sol. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo através das estrelas brilhantes. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo através das nuvens e das tormentas. Serena-te e reconhece, sou Deus. Te falo através do trono e do relâmpago. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo através do arco-íris misterioso. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falarei quando estiver só. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falarei através da sabedoria dos antigos. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falarei quando haja visto a meus anjos. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falarei por toda a Eternidade. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Serena-te e reconhece, Sou Deus
(Evangelho Essênio de Moisés - Visão de Enoch)![]() |
| Galáxia Átomos pela Paz |
Te falo. Serena-te, reconhece que Sou Deus.
Te falei quando nasceu. Serena-te, sou Deus.
Te falei em sua primeira contemplação. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falei em tua primeira palavra. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falei em teu primeiro pensamento. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falei em teu primeiro amor. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falei em teu primeiro cântico. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo através do pasto das pradarias. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo através das árvores dos bosques. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo através dos vales e das colinas. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo através da montanha sagrada. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo através da chuva e da neve. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo através das ondas do mar. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo através da umidade da manhã. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo através da paz do entardecer. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo através do fulgor do sol. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo através das estrelas brilhantes. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo através das nuvens e das tormentas. Serena-te e reconhece, sou Deus. Te falo através do trono e do relâmpago. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo através do arco-íris misterioso. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falarei quando estiver só. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falarei através da sabedoria dos antigos. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falarei quando haja visto a meus anjos. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falarei por toda a Eternidade. Serena-te e reconhece, Sou Deus.
Te falo. Serena-te e reconhece, Sou Deus.

6 comentários:
Muito bom, Ana!
Belíssimo texto!
Bjkas, querida!
Maria Fernanda Merbach
Radiestesia - SP
Obrigada, Nanda, de coração! Beijos de luz!
Parabéns! Tinha que ser Trajano! Belíssimo texto! Riquíssimo e certamente cumpre com o seu objetivo de informar resgatando valores tão escassos em nossos dias... Parabéns Ana Trajano.
Edinho Trajano.
Parabéns! Realmente tinha que ser Trajano, rsrs. O texto além de belo é riquíssimo e cumpre com o seu objetivo de bem informar resgatando valores tão escassos em nossos dias. Parabéns! adorei!
Muito lindo Ana, a busca dessa tão almejada Paz, onde resgata valores preciosos. Mais uma vez lhe parabenizo. Bjs, Marilia
Que maravilhoso encontrar o seu blog Ana! Tem duas coisas que adoro...poesia e espiritualidade! Virei sempre! Paz e luz no seu coração!
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